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A mediação e diálogo diante da descriminalização da maconha

Autor(es): Mara Denise Santos Alves

Laura Monteiro Araújo Lima

Katiusca Pereira Pires Belchior

Izabela Braga da Silva Melo

Gabriel de Lima Aurelio Lima

Cristiane da Mota Silva

Célia Lima Negrão

Abimael de Jesus Barros

Situação: Em Andamento AN

Data de Início: 09/08/2024

Curso(s):

Coordenador(es): Adalberto Aleixo

Professor(es) Articulador(es): Paulo Gustavo Barbosa Caldas

Atividade(s) Extensionista(s): Projeto

Registros:

Descrição

O propósito central do projeto é analisar a liberação da maconha como uma questão de política pública, destacando a problemática da criminalização e suas consequências sociais, econômicas e de saúde. A relevância desse tema se dá pela necessidade de compreender como a proibição impacta a sociedade, gerando violência, superlotação do sistema prisional e estigmatização de usuários.

A abordagem proposta envolve a aplicação de métodos adequados de solução de conflitos, como a mediação e o diálogo comunitário, para promover uma discussão ampla e inclusiva sobre a legalização e regulação da maconha. Isso busca fomentar um entendimento mais profundo das diferentes perspectivas envolvidas, buscando soluções que priorizem a saúde pública, a redução de danos e a justiça social.”

Fundamentação teórica

Orientação: A revisão de literatura sobre a liberação da maconha abrange diversas áreas, incluindo políticas de drogas, saúde pública, direitos humanos e práticas de resolução de conflitos. Abaixo, estão alguns autores e teorias relevantes:

  1. Ethan Nadelmann – Em suas obras, Nadelmann discute a necessidade de reformar as políticas de drogas, argumentando que a proibição gera mais problemas do que soluções. Ele enfatiza a importância de uma abordagem baseada em evidências e direitos humanos.
  2. Harry Anslinger – Embora contrário à liberação, seu trabalho é importante para entender a construção histórica da criminalização da maconha e suas implicações sociais. Sua perspectiva ajuda a contextualizar a evolução das políticas antidrogas.
  3. Beckett e Sasson (2004) – No estudo “The Politics of Crime and Punishment”, os autores analisam a interseção entre crime, punição e políticas públicas, abordando como a criminalização da maconha impacta comunidades marginalizadas.
  4. Teoria da Redução de Danos – Autores como G. Alan Marlatt defendem que políticas de redução de danos são mais eficazes do que a criminalização, propondo um enfoque que prioriza a saúde e segurança dos usuários.
  5. Mediadores de Conflitos – A prática de mediação, conforme proposta por autores como Christopher Moore, oferece métodos para resolver conflitos de maneira colaborativa, promovendo o diálogo entre diferentes partes interessadas na discussão sobre a maconha.
  6. Teoria do ConflitoLewis Coser e outros teóricos abordam como conflitos podem ser canais de mudança social. Essa teoria é fundamental para entender como a luta pela legalização da maconha pode ser vista como uma oportunidade de reavaliar normas sociais.
  7. Estudos de Caso – Pesquisas em países que legalizaram a maconha, como o Uruguai e o Canadá, fornecem evidências empíricas sobre os efeitos da legalização e as práticas de regulação, contribuindo para um debate informado sobre as melhores práticas.

Esses autores e teorias sustentam a discussão sobre a liberação da maconha e a importância de métodos adequados de solução de conflitos, ressaltando a necessidade de um debate inclusivo e baseado em evidências para lidar com essa temática complexa.

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