link para o material do grupo
Fotos: https://drive.google.com/drive/folders/1Einf4ja8U-hvGn-LD038uv0ORW6CjLRb?usp=sharing
A Comunicação Não Violenta (CNV), desenvolvida por Marshall Rosenberg, tem como objeto principal a promoção de uma comunicação empática, respeitosa e eficaz, com vistas à transformação de conflitos e à restauração de vínculos humanos, tanto em contextos pessoais quanto institucionais, inclusive no campo jurídico.
N. | Nome Completo | Matrícula |
1 | CLAURÍCIO WALLACE DOS SANTOS | 2110010000036 |
2 | DOANI SILVA CASTRO BATISTUSSI | 2110010000178 |
3 | GABRIEL PEREIRA COELHO MOURÃO | 2423180000047 |
4 | MARIA DA GLÓRIA DA SILVA ROCHA | 2110010000190 |
5 | LETÍCIA DE MENDONÇA RODRIGUES | 1920010000064 |
6 | VANESSA DIAS DE OLIVEIRA | 2320010000096 |
7 | TIAGO DE SOUZA OLIVEIRA | 1920010000026 |
A presente abordagem fundamenta-se na necessidade de promover a escuta ativa, a empatia e a dignidade no trato interpessoal, sobretudo em contextos marcados por conflitos e desigualdades comunicacionais como são os condomínios. Nesse cenário, a Comunicação Não Violenta (CNV), proposta por Marshall Rosenberg, revela-se instrumento eficaz e transformador, cuja adoção se justifica pela urgência de restaurar vínculos humanos e reduzir a incidência de comunicações hostis, acusatórias ou hierarquicamente violentas.
Sob a perspectiva constitucional e dos direitos humanos, a CNV dialoga diretamente com o princípio da dignidade da pessoa humana (art. 1º, III, da Constituição Federal de 1988), servindo como meio de garantir a liberdade de expressão com responsabilidade social e afetiva. Além disso, ela fortalece os princípios da mediação, conciliação e justiça restaurativa, previstos no artigo 3º, §3º, do novo Código de Processo Civil, e fomentados pela Resolução nº 125/2010 do CNJ.
A CNV também se justifica como uma ferramenta educativa e inclusiva, capaz de prevenir conflitos, aprimorar relações institucionais e humanizar os espaços de convivência – especialmente em ambientes escolares, familiares, comunitários e jurídicos. Seu uso contribui não apenas para a resolução pacífica de impasses, mas para a construção de uma cultura de paz, valorizando o reconhecimento legítimo das necessidades de cada sujeito.
Dessa forma, a implementação e o estudo da Comunicação Não Violenta não constituem apenas uma escolha metodológica, mas uma estratégia ética, pedagógica e jurídica para reconstruir formas de convivência mais equitativas, respeitosas e colaborativas, alinhadas ao ideal de justiça social.
A Comunicação Não Violenta (CNV), concebida por Marshall Rosenberg, constitui um método de interação que busca restaurar a humanização do diálogo, sobretudo em ambientes permeados por conflitos, desequilíbrios de poder, relações hierarquizadas ou afastamento emocional. Essa abordagem revela-se especialmente pertinente no contexto condominial, onde a convivência coletiva frequentemente dá margem a desentendimentos. Entre seus principais objetivos, destacam-se os seguintes:”
Ao aplicar a CNV no ambiente condominial, o síndico, os conselheiros e os moradores passam a dispor de uma ferramenta eficaz para a mediação de conflitos, reduzindo a judicialização das demandas e promovendo um ambiente mais harmonioso e sustentável.
Com respaldo em princípios da mediação comunitária e diretrizes da Resolução nº 125/2010 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a CNV contribui para o desenvolvimento de uma cultura de paz nos condomínios, com impactos positivos na gestão condominial, nas assembleias e na convivência cotidiana.
Citação de apoio
“A Comunicação Não Violenta é uma linguagem da compaixão que nos permite mantermos humanos, mesmo em condições adversas.”
No desenvolvimento deste trabalho, adotou-se como metodologia central a pesquisa descritiva, com a realização de uma palestra ministrada pela participante Doani em um seminário especializado em questões condominiais. Durante essa intervenção, Doani utilizou o espaço para instigar um diálogo colaborativo entre síndicos e demais interessados, promovendo a reflexão acerca dos conflitos cotidianos em condomínios e introduzindo os princípios da comunicação não violenta como ferramenta prática de resolução de impasses. A estratégia visou não apenas a disseminação teórica dos conceitos, mas também a criação de um ambiente de troca de experiências, no qual cada participante pôde relatar desafios específicos e, assim, fortalecer a rede de apoio entre os gestores condominiais.
Complementarmente, elaboraram-se cartilhas informativas voltadas ao estímulo da comunicação assertiva em discussões condominiais, as quais foram distribuídas em diversos grupos de WhatsApp de condomínios da região. Esse material digital contém orientações claras sobre técnicas de escuta ativa, linguagem empática e procedimentos para mediar conflitos, auxiliando síndicos e condôminos a implementarem práticas pacíficas em seu cotidiano. Dessa forma, a combinação entre o encontro presencial — via palestra interativa — e a veiculação de cartilhas de fácil acesso garantiu maior capilaridade à proposta, fomentando a adoção concreta dos princípios de comunicação não violenta no âmbito condominial.
Por fim, de forma complementar, ao final da cartilha há um link que direciona o leitor a 5 questões que discorrem sobre o tema, para que assim, seja avaliado quantitativamente o tema abordado.
Produção de uma cartilha digital sobre redução de conflitos e fortalecimento dos vínculos em condomínios, além de, ao final, possuir 5 questões para avaliação singular dos leitores.
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Escritório Anderson Machado Advogados e Associados |
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Srtvs Qd 701 Bl II Sala 133, Centro Empresarial Assis Chateaubriand |
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16 de maio de 2025 |
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20 de junho de 2025 |
1º Bimestre
Dias | Fev | Mar | Abr |
1 | 21/02 – 1ª reunião do grupo para escolha do tema e compartilhamento de ideias. | 14/03 – 3ª reunião do grupo, determinação da metodologia e dos produtos esperados da temática. | 11/04 – 5ª reunião para elaboração e produção da cartilha. |
2 | 28/02 – 2ª reunião do grupo para escolha do tema e compartilhamento de ideias. | 28/03 – 4ª reunião do grupo, determinação da metodologia e dos produtos esperados da temática. | |
3 | |||
4 |
2º Bimestre
Dias | Mai | Jun | Jul |
1 | 09/05 – 6ª reunião para tratar do trabalho e finalização do projeto. | 18/7 – Encerramento do semestre. | |
2 | 23/5 – 7ª reunião para finalização do projeto e registro no SPGAex. | ||
3 | 23/5 – Atividade externa. | ||
4 |
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARTIGOS E DOCUMENTOS RELEVANTES
Ebook – comunicação não violenta – MPPI
http://revistas.faculdadefacit.edu.br/index.php/JNT/article/view/1683
https://blog.superlogica.com/condominios/comunicacao-nao-violenta-condominios/
O projeto “Comunicação Não Violenta em Conflitos Condominiais” foi desenvolvido com o objetivo de disseminar os princípios da Comunicação Não Violenta (CNV), conforme propostos por Marshall Rosenberg, como ferramenta estratégica para o enfrentamento de conflitos em ambientes condominiais. As atividades foram conduzidas entre os dias 16 de maio e 20 de junho de 2025, com apoio do escritório Anderson Machado Advogados e Associados.
Atividades Realizadas:
Resultados Obtidos:
Dificuldades Encontradas:
Soluções Adotadas:
Reflexões e Impactos:
O projeto evidenciou que a Comunicação Não Violenta é não apenas viável, mas altamente necessária em contextos condominiais, onde os conflitos são recorrentes e, muitas vezes, mal geridos. O uso da CNV proporcionou um novo paradigma relacional, baseado no reconhecimento mútuo, na escuta e na cooperação.
Além disso, o projeto reforçou a interconexão entre práticas restaurativas e convivência urbana, mostrando que o campo jurídico pode – e deve – dialogar com abordagens humanistas e pedagógicas.
Recomendações Futuras:
Em suma, o projeto alcançou seu propósito central de fomentar um ambiente de convivência mais pacífico, equitativo e colaborativo, e abre caminho para futuras ações voltadas à consolidação de uma cultura de paz nos espaços coletivos.